sexta-feira, 8 de abril de 2011

22 mil pessoas pelo Japão na Arena da Baixada


Mais de 22 mil pessoas foram até a Arena da Baixada na noite de ontem. O objetivo era o de matar as saudades de velhos ícones do futebol, para ver um jogo que tinha como objetivo arrecadar recursos para auxiliar as vítimas do tsunami japonês e das enchentes no litoral paranaense. No fim, o duelo terminou empatado 5 x 5, mas o placar era o que menos importava. 

No início, tudo era festa. Os torcedores chegaram a praticamente ignorar mais badalados como Zico, Romário e Raí para gritar o nome de Paulo Baier. Em campo, o camisa 10 atleticano fez valer todo prestígio com os torcedores e proporcionou belas assistências, fazendo a bola correr mais rápida em um jogo que andava em câmera lenta.

No entanto, o tempo se passou e o consenso foi o de que haviam muito mais estrelas para brilhar, indiferente os clubes onde passaram. Apesar de a idade fazer com que o corpo não acompanhe mais o pensamento, em campo estava Zico, um dos maiores gênios que o jogo da bola proporcionou ao mundo. Bastou o Galinho fazer o seu gol, o terceiro do jogo, para que o público deixasse de vibrar apenas com ídolos locais para fazer valer o clima festivo do jogo.

O mesmo valeu para Romário, que, além de abrir o marcador, foi autor de belos passes e levou o torcedor à loucura quando foi substituído. Como bom marqueteiro que é, jogou a camisa pras arquibancadas e definitivamente caiu nas graças do povo.

Aos atleticanos, grande parte dos presentes no jogo, valeu acompanhar as atuações de antigos ídolos como Ricardo Pinto, responsável por segurar o empate paranaense, como também de Oséas, Paulo Rink e Alberto. Os coxas, alguns obrigados pelos seguranças da Baixada a retirar suas camisas na hora da entrada, puderam rever Pachequinho, os paranistas reencontraram Edinho Baiano, e assim foi feita a festa para todos.


fonte: parana-online

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